Em novembro de 2005, o emprego industrial recuou 0,6% frente a outubro de 2005, segundo Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário divulgada nesta terça-feira pelo IBGE. Em outubro, o indicador havia apurado leve queda de 0,2% (dado revisado) em igual base de comparação.
Acompanhando a queda, também houve redução da renda do trabalhador - 0,8% em relação ao mês de outubro, queda menos acentuada que a registrada na passagem de setembro para outubro (-1,6%). Desde agosto, a renda do trabalhador acumula queda de 3,7%.
Dez dos 14 locais pesquisados tiveram queda no nível de emprego. As principais contribuições vieram do Rio Grande do Sul (-8,5%), Paraná (-3,3%) e região Nordeste (-2,0%). Minas Gerais representou a maior contribuição positiva, com alta de 3,1% em razão da ampliação do emprego na indústria de alimentos e bebidas (16,8%).
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Comércio varejista tem pequeno crescimento
Em novembro de 2005, o comércio varejista do País cresceu 0,26% em volume de vendas e 0,18% em receita nominal, na relação mês/mês anterior com ajuste sazonal. Nas demais comparações (das séries sem ajustamento), as taxas para o volume de vendas foram de 4,87% sobre novembro/04; 4,82% no acumulado do ano e 5,53% no acumulado dos últimos 12 meses. Já a receita nominal subiu 8,78% em relação a igual mês de 2004; 10,51% no acumulado do ano e 11,38% no acumulado dos últimos 12 meses (Tabelas 1 e 2).
Segundo a pesquisa do IBGE, cresceu o volume de vendas de Móveis e eletrodomésticos (3,56%) e Combustíveis e lubrificantes (0,27%). As demais atividades tiveram quedas: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,52%) e Tecidos, vestuário e calçados (-0,02%). O segmento de Veículos, motos, partes e peças que faz parte do varejo ampliado, cresceu 3,66%.