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Emprego na indústria fecha semestre com alta

Redação Bonde
13 ago 2007 às 13:22

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Em relação a junho do ano passado, houve avanço de 2,1%, taxa idêntica à registrada em maio na comparação com o mesmo período do ano anterior. Com o desempenho de junho, o setor fecha o primeiro semestre de 2007 com alta de 1,6% nas contratações. Os dados, divulgados hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes).

De acordo com André Macedo, economista da Coordenação de Indústria do IBGE, o resultado de junho representa acomodação depois de taxas consecutivas de crescimento e confirma a expansão do emprego na indústria em 2007.

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"Mesmo com essa variação negativa na passagem de maio para junho, a leitura desse resultado é de acomodação, até porque os resultados anteriores eram amplamente positivos. Nas outras comparações, os resultados ainda são plenamente favoráveis e atingem a maior parte dos locais e dos setores pesquisados", avaliou Macedo.

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Segundo ele, no encerramento dos seis primeiros meses de 2007, os resultados do emprego são bastante positivos e acompanham a produção industrial, que também fecha o semestre com resultados muito favoráveis.

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Segundo o IBGE, no primeiro semestre deste ano, todos os locais pesquisados registraram crescimento no emprego industrial, com exceção do Rio Grande do Sul, onde houve redução de 1,7% no saldo de contratações, ainda por causa das dificuldades encontradas no segmento de calçados e couro.


No cenário nacional, a expansão no emprego na indústria alcançou 12 dos 18 segmentos pesquisados.

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A indústria de bebidas e alimentos, que tradicionalmente reúne maior número de trabalhadores, respondendo por 20% do emprego industrial, foi a principal responsável pela ampliação no mercado de trabalho no setor no semestre. Neste período, a atividade teve aumento de 5,3% no pessoal ocupado.


Outros segmentos, onde o emprego cresceu foram de produtos de metal (5,7%), da indústria automobilística (4,7%) e de máquinas e equipamentos (4,3%). Segundo Macedo, eles são justamente os que tiveram melhor desempenho na produção no período.


Os dados da pesquisa abrangem os estados de Pernambuco; Ceará; Bahia; Espírito Santo; Minas Gerais; Rio de Janeiro; São Paulo; Paraná; Santa Catarina e Rio Grande do Sul e as Regiões Norte e Centro-Oeste; Região Nordeste; Região Sudeste; e Região Sul.

Agência Brasil


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