As empresas aéreas oficializaram uma nova proposta aos aeroviários e aeronautas, nesta sexta-feira (23), durante audiência no Tribunal Superior do Trabalho (TST). A proposta, uma sugestão do vice-presidente do tribunal, ministro Ives Gandra Martins Filho, aceita e oficializada pelas empresas, é reajuste de 7% até o teto de R$ 10 mil no salário dos aeroviários.
Foi também oferecido um reajuste de 8,5% no vale-alimentação e diárias dos trabalhadores. A proposta será levada para votação dos trabalhadores em assembleia, marcada para a próxima terça-feira (27). De acordo com a assessoria da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação (Fentac), o presidente da entidade, Sérgio Dias, declarou que "há uma forte possibilidade de que a proposta seja aprovada pelos trabalhadores".
Caso haja acordo, as empresas se comprometeram a não cobrar multa imposta pelo não cumprimento de 80% de manutenção dos serviços. Essa porcentagem mínima havia sido determinada pelo presidente da Corte, ministro Barros Levenhagen. A multa diária em caso de descumprimento foi fixada em R$ 100 mil.
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As duas categorias entraram em greve nesta quinta-feira (22). Os aeroviários e aeronautas pediam aumento de 8,5% nos salários e benefícios, além de melhores condições de trabalho e do estabelecimento de um piso salarial para os agentes que fazem o check-in, entre outras reivindicações. A proposta inicial do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) e da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) oferece reajuste de 6,5% para os salários e aumento de 8% para alguns benefícios.