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Enfrentar desigualdade é crucial para responder a movimentos populistas, diz FMI

18 jan 2017 às 18:06

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou nesta quarta-feira (18) que lidar com as desigualdades sociais tem de ser um elemento central na resposta dos líderes a preocupações geradas pelos movimentos populistas.

A autoridade admitiu que "não há bala de prata", durante painel no Fórum Econômico Mundial, mas afirmou que é o momento de que os líderes "corajosos" se reconectem com o povo. Lagarde afirmou que a excessiva desigualdade é "contraproducente" para sustentar o crescimento, mas que reverter a globalização com mais protecionismo seria o caminho errado. A redistribuição da riqueza deve ser parte central de qualquer estratégia para lidar com desigualdades, bem como uma análise profunda sobre como as novas tecnologias afetam os empregos, disse.


Lagarde pediu ainda aos líderes que "não se resignem a manter a situação como está".

Nesta semana, a entidade não governamental Oxfam afirmou que oito pessoas possuem riqueza equivalente à da metade da população mundial.


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