A estratégia da Empresa Brasileira de InfraEstrutura Aeroportuária (Infraero) para renovar os espaços comerciais dos aeroportos beneficia o consumidor, que tem acesso a um número maior de produtos de mais qualidade. Mas não contribui para uma queda nos preços dos itens praticados nos terminais, que já é elevado.
Como saída para o viajante que quer pagar menos, a Infraero manterá a política de licitar áreas para lanchonetes populares e vending machines nos aeroportos brasileiros. Nas cidades que receberão jogos da Copa do Mundo, todos os terminais controlados pela estatal terão essas estruturas até 2014.
O diretor comercial da Infraero, Geraldo Moreira Neves, reconhece que os preços cobrados nos aeroportos são elevados. "Quando lançamos as licitações das lanchonetes populares, estabelecemos preços para 15 produtos para ver se, ao menos nesses itens, as concorrentes baixariam os valores. Mas não baixaram", admite. "Realmente os preços são mais caros. Agora, pelo menos, vai existir opção."
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
Neves atribui parte dos valores mais altos dos produtos ao fato de que muitos dos aeroportos funcionam 24 horas por dia. "O custo é imenso", afirmou, citando como exemplo o pagamento de adicional noturno aos funcionários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.