A Expedição WDC/Abranet , que passa por Curitiba nesta terça e quarta-feiras (dias 27 e 28) está rodando todo o Brasil com o objetivo de traçar, em seis meses, uma radiografia da intfra-estrutura de Internet Banda Larga no País. Nas visitas, um carro-laboratório circula pela cidade para identificar a qualidade da internet na região, tanto banda larga como 3G.
A Expedição teve início em outubro do ano passado na região Centro-Oeste e agora está concluindo mais um trecho de visitas e pesquisa nas cidades da região Sul do Brasil. No total, serão percorridos 35 mil km para visitar 100 cidades em todas as regiões do país. As cidades escolhidas são aquelas que serão beneficiadas com a implantação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) através da Telebrás, e outras com o maior crescimento do PIB nos últimos anos.
Em termos de tecnologia, a equipe possui uma pick-up com câmera e duas antenas operando em 2.4 Ghz que fornece o registro de todos os provedores que distribuem sinal ao longo do percurso e o mapeamento da situação de todas as conexões, seja por hotspots wi-fi ou conexões 3G. A câmera possibilita zoom e movimentos para captar mais imagens e está posicionada no topo da cabine, sendo manipulada em tempo real pela equipe.
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Segundo o diretor da Expedição, Vanderlei Rigatieri, no Paraná, o carro passou pelas cidades de Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Francisco Beltrão, Pato Branco, Toledo, Paranavaí, Cascavel, Colombo (na Região metropolitana de Curitiba) e a Capital. Na quarta-feira, os destinos eram São José dos Pinhais e Piraí do Sul. Em Curitiba, foram visitados os bairros Seminário, Campo Comprido, Cidade Industrial, Cabral, Rebouças e Prado Velho.
Para Rigatieri, a situação em Curitiba e muito boa. "Fiquei impressionado com a qualidade com que a GVT oferece a Banda Larga em Curitiba, superando em mais de 50% da banda nominal oferecida nos contratos, em geral as operadores entregam só 10 a 15% do nominal", afirmou.
Segundo ele, o Paraná é o Estado que está mais homogêneo em qualidade de banda larga no País, ou seja, não foi encontrada muita disparidade de uma região para outra e há muitas empresas atuando no território paranaense.
Para Rigatieri, Londrina é a cidade mais competitiva do Brasil em Banda Larga porque conta com players de banda larga, celular e provedores de internet. Os preços também são atrativos já que, com R$ 29,90, é possível contratar serviço de um mega para residência. ''A competição em Londrina chegou em um nível que o assinante está no controle. Se não gostar de uma operadora pode mudar com rapidez'', disse.
Os aspectos negativos verificados são que nem todas as operadoras de 3G estão com boa performance. Rigatieri disse também que há espaço para queda de preços para o cosumidor final no Estado.
Outro problema no Paraná é que as operadoras de telefonia só oferecem banda larga com venda casada, ou seja, junto com a contratação de serviços de telefonia fixa e TV a cabo. A expedição verificou ainda, em Curitiba, instabilidade de conexão à internet em celulares, o que segundo Rigatieri, seria falta de investimento em infraestrutura por parte das empresas. (com informações da Folha de Londrina)