Detalhes sobre a flutuação de preço das ações do Facebook, que caíram 11% na segunda-feira e 9% na terça-feira, levaram duas agências reguladoras americanas do mercado financeiro, a SEC e a Finra, a suspeitarem que o banco de investimentos Morgan Stanley possa ter favorecido alguns clientes antes da estreia da empresa na Nasdaq.
O Facebook fez sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), na última sexta-feira, em meio a um clima de expectativa de levantar mais de US$ 100 bilhões.
As agências devem investigar se o Morgan Stanley, principal organizador do IPO, favoreceu alguns clientes ao informá-los de previsões revisadas de lucros que reduziam a atratividade das ações da empresa.
Em resposta, o banco negou os rumores e disse que agiu "em concordância com todas as regulações aplicáveis".
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As denúncias foram levantadas pela agência de notícias Reuters e o jornal americano The Wall Street Journal.
As ações do Facebook, lançadas na sexta-feira ao valor de US$ 38, valem agora US$ 31, o que surpreendeu analistas e o mercado, que aguardou com expectativa um dos IPOs mais antecipados dos últimos anos.