O encerramento da safra 2008/09 revela que o Paraná produziu 25,28 milhões de toneladas de grãos, que correspondeu a 18,9% da produção nacional. O volume deixa o Estado como o segundo maior produtor de grãos no País. A produção total foi de 133,5 milhões de toneladas, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Mato Grosso ficou com a primeira colocação no ranking nacional, com uma produção de 27,44 milhões de toneladas de grãos.
Segundo o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, o Paraná foi atingido por diversos eventos climáticos como estiagens prolongadas e períodos com excesso de chuvas que prejudicaram o desenvolvimento principalmente do milho e feijão, culturas onde o Estado se destaca como maior produtor do País. A soja cultivada no Estado também foi prejudicada por uma estiagem severa que atingiu a cultura durante seu desenvolvimento vegetativo e houve quebras de produção.
Entre as culturas beneficiadas e que revelaram aumento de produção na safra 2008/09, segundo o IBGE, está a cana-de-açúcar e o trigo. A safra paranaense atingiu um volume de 55,63 milhões de toneladas, volume 8,6% maior em relação à safra 2007/08.
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O trigo, cuja safra está em fase de encerramento, deve atingir em 2009 uma produção de 3,17 milhões de toneladas, volume 3,4% superior ao do ano passado.
Já culturas tradicionais no Estado como o milho, soja e feijão apresentam quebra de produção este ano. As duas safras de milho cultivadas no Paraná apresentaram um volume total de 11,3 milhões de toneladas, volume 27,6% inferior ao ano passado. Mesmo assim, o Paraná se manteve como maior Estado produtor de milho, com uma participação de 22,6% da safra total de milho colhida no País.
A soja cultivada no ano safra 2008/09 apresentou quebra de produção de 19,6% (9,5 milhões de toneladas). A safra total de feijão atingiu um volume de 771.291 toneladas, que foi 2,2% menor que do ano anterior. Mesmo com essa quebra de produção, o Paraná também se manteve como maior Estado produtor com uma participação de 21,4% no volume total produzido no País.