O Índice de Expectativa das Famílias (IEF) aponta que a população brasileira se mantém otimista com o comportamento socioeconômico nacional. O índice registrou 64,1 pontos em junho, ante os 62,9 pontos verificados em maio. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (6) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Como o valor está entre 60 e 80 pontos, é considerado um indicador de otimismo.
No que diz respeito à situação econômica brasileira, 56,8% dos entrevistados acreditam em melhoras no país no período de um ano. O índice supera em 0,6 ponto percentual o registrado no mês anterior (56,2%). As regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram índices ainda mais elevados do que a média nacional, 78,6% e 61,3%, respectivamente.
Em contrapartida, o Nordeste e o Sul apresentaram os maiores índices de expectativas pessimistas, com 53,71% e 43,06%, nessa ordem.
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Sobre a situação financeira, 74% dos entrevistados acreditam estar em melhores condições do que há um ano. Na maioria das regiões, houve elevação da expectativa otimista em comparação com o mês anterior, com exceção do Norte e do Sudeste. O maior percentual foi registrado na Região Sul, 76,2%, ante 71,4%.
A pesquisa também aponta que 51,5% das famílias brasileiras acreditam que o momento é propício para o consumo de bens duráveis. Com relação ao endividamento, a pesquisa mostra que 9,2% se consideram muito endividados, enquanto 50,5% afirmaram não ter dívidas. "Isso certamente explica, em parte, os índices de elevação do consumo e aponta para a sustentabilidade do impulso de crescimento da economia no curto prazo", diz o documento divulgado pelo Ipea.
Esta é a 11ª edição da pesquisa, que foi feita em 3.810 domicílios, em todas as unidades da Federação.