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Dívidas pagas

Feirão Limpa Nome recupera R$ 546 milhões, revela Serasa

Redação Bonde com assessoria de imprensa
12 jan 2015 às 14:20

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Os brasileiros se preocuparam em terminar o ano no azul e utilizaram o 13º salário para pagar dívidas em atrasos. Segundo levantamento do SerasaConsumidor, braço da Serasa Experian, o último Feirão Limpa Nome Online, realizado entre os dias 04 e 21 novembro, permitiu que 181 mil dívidas fossem pagas, totalizando R$ 546 milhões. Os números, se comparado ao mesmo período do ano anterior, foram superiores, sendo 80 mil dívidas quitadas e um montante de R$ 400 milhões. A versão pela internet permitiu que consumidores de todo o Brasil conseguissem descontos e condições especiais.

"O dinheiro extra do 13º salário ajudou o consumidor na negociação para quitar a dívida atrasada", diz o superintendente do SerasaConsumidor, Júlio Leandro. Além disso, a elevação da taxa básica de juros Selic de 11,25% para 11,75% ao ano, anunciada na última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), e a expectativa de novos aumentos torna o crédito mais caro aos consumidores. Segundo os economistas da Serasa Experian, o aumento da Selic impacta diretamente quem está com dívidas em atraso. Por isso, mais do que nunca, os inadimplentes devem tentar renegociar com seus credores.

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Raio X do Feirão Limpa Nome Online
O último feirão online bateu recorde de público e de dívidas pagas. 2,7 milhões de pessoas buscaram renegociar dívidas pela internet com descontos e condições especiais. A maioria dos consumidores (61,8%) que tentou regularizar suas pendências foi mulheres, enquanto o público masculino foi de 38,2%. A faixa etária mais presente nas negociações via web foi de pessoas entre 25 e 34 anos (45,1 %). Em seguida, o grupo de 18 a 24 anos, com 19,9%. Em terceiro lugar, os consumidores de 35 a 44, com 19,8%. Em quarto, a faixa etária de 45 a 54, com 8,2%, e, por fim, as pessoas acima de 55 anos, com 6,7% dos acessos.

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Na análise estadual, São Paulo liderou os acessos, com 41,3% de participação. Na sequência, estão os Estados do Rio de Janeiro (14,2%), Minas Gerais (6,9%), Paraná, Bahia e Ceará com 4,3%, respectivamente. Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal representaram 2,9%, cada. Seguidos por Pernambuco, 2,7%, Goiás, 2,6%, Amazonas 1,3%, Espírito Santo e Paraíba com 1,2%.

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O horário preferido da população para renegociar dívidas foi o período da tarde, entre 12h e 17h59 (38,2%).


Outro destaque para este feirão foi o número de acessos via celular, com 25,3%. Cerca de 700 mil pessoas renegociaram suas dívidas pelo celular. O percentual é o maior já registrado, representando 10,7 pontos percentuais a mais que na edição anterior.

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Ferramenta continua disponível


Embora o feirão já tenha acontecido, os consumidores de todo o Brasil podem continuar acessando o Limpa Nome Online, ferramenta que aproxima as empresas credoras e as pessoas inadimplentes, com a praticidade e a comodidade de estar em casa e as facilidades da internet. O procedimento é simples: basta acessar o site www.serasaconsumidor.com.br/limpa-nome-online e se cadastrar no Limpa Nome Online.

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Após o cadastro, caso esteja em débito com alguma das empresas, o consumidor pode proceder à negociação – ao entrar no site, será disponibilizada a relação de dívidas registradas na base de dados da Serasa referentes àquele CPF e com quais empresas, permitindo ao consumidor que escolha quais pendências deseja regularizar, negociando a forma e as condições de pagamento que melhor se encaixam no orçamento. O consumidor pode negociar, para regularizar pendências financeiras, com cerca de 90 empresas de diferentes setores – entre elas, grandes bancos e financeiras, cartões de crédito, seguradoras, instituições de ensino e grandes varejistas. Periodicamente, o Limpa Nome Online também oferece alguns dias para negociações com condições diferenciadas para o consumidor – é o Feirão Limpa Nome Online.


Ao escolher e clicar no nome da empresa, surgirá uma página apresentando as dívidas que o consumidor possui em aberto e os canais de atendimento disponíveis (telefones, e-mail, chat). A partir daí, o consumidor pode entrar em contato diretamente com as empresas para negociar possíveis descontos na dívida, com condições de pagamento diferenciadas – em alguns casos, é possível até mesmo que o boleto já esteja disponível, a partir de uma proposta feita pela própria empresa. Todas as propostas são apresentadas pelas empresas credoras de forma individualizada. (Algumas empresas disponibilizam canais de atendimento com horários específicos de funcionamento).

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O site do serviço é desenvolvido em ambiente protegido, que garante a segurança e a proteção de todos os dados do consumidor. Assim, quem não tiver internet em casa poderá usar qualquer computador para negociar suas pendências.


Consumidor deve se preparar antes da renegociação

Antes de renegociar as dívidas, o consumidor deve se preparar, colocando na ponta do lápis todas as despesas fixas e as contas já assumidas ou previstas. Assim, é possível saber quanto deve sobrar para pagar a nova dívida que será negociada com a empresa (ou mais, se for o caso), escolhendo quais as condições e formas de pagamento melhor se encaixam no orçamento. "Na hora da negociação, o consumidor deve ouvir a proposta e se não estiver de acordo, é importante fazer uma contraproposta, até que ambos cheguem a uma alternativa realista. O importante é que depois de renegociada, a dívida caiba no bolso do cidadão", diz Júlio Leandro.


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