O fluxo cambial no acumulado de janeiro até o último dia 3 de junho foi positivo em US$ 42,650 bilhões, volume quase seis vezes superior aos US$ 7,376 bilhões verificados em igual período do ano passado, de acordo com dados do Banco Central. O fluxo financeiro no ano acumula superávit de US$ 28,023 bilhões, ante US$ 5,471 bilhões de saldo positivo em igual período de 2010.
As entradas no financeiro neste ano somaram US$ 182,588 bilhões e as saídas, US$ 154,564 bilhões. No comercial, o
saldo positivo no acumulado do ano é de US$ 14,626 bilhões (ante US$ 1,905 bilhão em igual período de 2010), com
exportações de US$ 95,821 bilhões e importações de US$ 81,195 bilhões.
No mês de maio com saldo positivo de US$ 5,256 bilhões. O saldo no segmento financeiro no mês passado foi negativo em US$ 2,007 bilhões, resultado de entradas de US$ 29,860 bilhões e saídas de US$ 31,867 bilhões. Já o comercial teve forte resultado positivo, com as exportações de US$ 24,313 bilhões superando as importações (de US$ 17,050 bilhões) em um montante de US$ 7,263 bilhões.
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Considerando os três primeiros dias de junho, o fluxo cambial foi positivo em US$ 261 milhões. No período, o segmento financeiro registrou superávit de US$ 449 milhões, com entradas de US$ 5,056 bilhões e saídas de US$ 4,607 bilhões. No comercial, houve déficit de US$ 189 milhões, resultado de exportações de US$ 2,154 bilhões e importações de US$ 2,342 bilhões.
Os bancos encerraram o mês de maio com posição cambial vendida em US$ 9,301 bilhões. Em abril, essa posição era de US$ 11,731 bilhões. Desde abril, está em vigor a regra que limita a aposta dos bancos na valorização do real ao tamanho do patrimônio de referência ou a no máximo US$ 3 bilhões. O objetivo da medida era evitar que a posição vendida dos bancos ficasse muito acima de US$ 10 bilhões.