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Assembleias marcadas

Funcionários dos Correios podem entrar em greve ainda hoje em Londrina

Guilherme Batista - Redação Bonde
15 set 2015 às 09:12

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- Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Os 1,5 mil funcionários dos Correios de Londrina e região se reúnem em assembleias nesta terça-feira (15) para discutir se entram ou não em greve. A categoria está insatisfeita com as propostas apresentadas pela empresa, que trocou o reajuste salarial por uma gratificação e sugeriu mudanças ao plano de saúde dos profissionais. A greve será discutida e votada durante reunião marcada para as 13h, no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE) dos Correios em Londrina, localizado às margens da PR-445, no jardim Colúmbia (zona oeste), e em assembleia a ser realizada às 19h no calçadão, nas proximidades do Banco Bradesco.

Dependendo do resultado das assembleias, os funcionários podem cruzar os braços a partir das 22h desta terça-feira.

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Segundo o diretor da subsede do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios (Sintcom) em Londrina, Fabiano Batista Silvério, a empresa oferece uma gratificação de R$ 150 por mês até dezembro, e a incorporação de parte desse valor (R$ 100) nos salários dos funcionários a partir de janeiro do próximo ano. "A proposta é nova, mas não agrada a categoria. Queremos reposição, e não gratificação", destacou o sindicalista em entrevista ao Bonde.

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Já em relação ao plano de saúde, os Correios sugerem mudar o atual modelo, de partilhamento, para mensalidade. "Atualmente, nós pagamos de 20% a 30% do valor total da consulta, mas só quando precisamos. A empresa quer implantar um sistema novo e cobrar um valor mensal dos profissionais, que corresponde a 6,2% do salário de quem não tem dependente e a 12,9% do vencimento do profissional que tem", explicou Batista.

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Conforme ele, a categoria não tem condições de custear a quantia proposta pela empresa. "O nosso salário é muito baixo", citou.


O sindicalista também fez duras críticas à atual direção dos Correios: "Uma empresa, que era referência há alguns anos, é destaque hoje na mídia por ter funcionários descontentes e adoentados e estar ligada a escândalos de corrupção. Isso é resultado de uma má gestão dos recursos, já que, apesar da atual crise, a receita dos Correios não para de crescer", disparou.

Os funcionários dos Correios demonstram insatisfação com as decisões da empresa desde setembro do ano passado, quando aprovaram estado de greve. Já em março deste ano, os profissionais fizeram uma paralisação simbólica de 48 horas em todo o estado contra os baixos salários e a não contratação de novos funcionários.


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