Os grupos varejistas Pão de Açúcar e Casas Bahia seguem negociando os termos do acordo de fusão entre as empresas, anunciado em dezembro de 2009. Segundo a assessoria de imprensa do grupo de Abilio Diniz, ainda não há nenhuma decisão sobre o impasse ou prazo para a conclusão das negociações. Procurada, a Casas Bahia não quis se pronunciar sobre o assunto.
Segundo apurou O Estado de S. Paulo, a Casas Bahia não está satisfeita com a proposta de estrutura de comando e Michael Klein, controlador da companhia, teria se queixado a amigos sobre as intervenções de Abílio. O principal ponto de desentendimento, no entanto, está ligado a valores. Para a família Klein, os seus ativos foram subavaliados em pelo menos R$ 2 bilhões.
Em nota divulgada à imprensa em 16 de abril, a Casas Bahia afirmou que continuava "empenhada em manter tratativas negociais visando a preservação dos interesses de seus sócios e de seus mais de 56 mil colaboradores". Neste mesmo dia, controladores, advogados e assessores de ambas as empresas se reuniram durante todo o dia para tentar salvar o negócio, mas não houve acordo. Outras reuniões estavam previstas para serem realizadas.