A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, elogiou na quinta-feira (9) a decisão da empresa aérea Azul Linhas Aéreas de limitar os preços das passagens durante a Copa do Mundo a, no máximo, R$ 999. Segundo a ministra, o governo considera fundamental a perspectiva de ter equilíbrio no setor no período do Mundial.
"A atitude da Azul é colaborativa com a Copa e com o país, mas sobretudo é respeitosa com os consumidores", disse Gleisi, que se encontrou nesta tarde com o diretor de Relações Institucionais da Azul, Victor Celestino. O teto das passagens durante a Copa, que ocorre em junho e julho no Brasil, foi anunciado ontem (8) pelo presidente da empresa, David Neeleman.
Durante o encontro, Celestino informou à ministra que aguarda resposta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para o pedido de voos extras da empresa para os torcedores que vão acompanhar os jogos do evento esportivo. Segundo a assessoria de imprensa da Azul, a companhia solicitou 310 voos diários para atender às demandas da Copa. O número representa 30% dos cerca de 900 voos que a empresa faz diariamente.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
A Anac analisa o pedido de alteração ou inclusão dos horários de partidas dos voos regulares da Azul e de outras companhias aéreas que fizeram a solicitação. O prazo para que a agência divulgue os resultados é o próximo dia 15. Caso responda negativamente aos pedidos, a Anac poderá também oferecer opções de horários, caso o aeroporto já não esteja plenamente ocupado. A partir do dia 16, a agência vai abrir novo processo para alocar horários de voos não regulares durante o período.