Apesar do recebimento de novas aeronaves ao longo do segundo trimestre, a Gol reduziu a sua frota em relação ao primeiro trimestre, encerrando junho com 145 aviões, três a menos que o verificado ao final de março. Como a companhia ainda mantém nove aeronaves anteriormente pertencentes à Webjet, que não estão em operação e devem ser vendidas até o fim do ano, pretende encerrar 2013 com 136 aeronaves.
Entre abril e junho, a companhia recebeu três aeronaves com base em contrato de arrendamento mercantil operacional e uma aeronave com base em contrato de arrendamento mercantil financeiro.
Por outro lado, houve a devolução de um avião sob regime de arrendamento mercantil operacional durante este período. Além disso, no primeiro semestre, a Gol devolveu nove aeronaves da Webjet sendo seis no segundo trimestre. Os B737-300 restantes seguem em processo de negociação para venda até o final de 2013, reforçou a Gol.
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A companhia também informou que neste ano foram firmados acordos de sub-leasing de cinco aeronaves para a empresa aérea Transavia. A empresa salienta que tal parceria dará maior flexibilidade na oferta de assentos, conforme a sazonalidade do mercado brasileiro e europeu no período de abril a outubro.
Da frota total de 136 aeronaves, excluindo as aeronaves da Webjet, 90 estavam sob o regime de leasing operacional e 46 em leasings financeiros. Das 46 aeronaves sob regime de leasing financeiro, 40 possuem opção de compra ao final do contrato.
Ao final de junho, a aérea possuía com a Boeing 146 pedidos firmes para aquisição de aeronaves. O montante aproximado dos pedidos firmes, não considerando os descontos contratuais, é de R$ 35,3 bilhões. Por conta desses pedidos, a companhia possuía obrigações de R$ 4,6 bilhões, a título de adiantamentos para aquisição de aeronaves, dos quais cerca de R$ 70 milhões devem ser desembolsados ainda este ano.
No segundo trimestre, os investimentos em capital da Gol somaram aproximadamente R$ 158 milhões, dos quais 69% estavam relacionados ao plano de aquisição de aeronaves. As compras de peças aeronáuticas e reconfiguração e benfeitorias em aeronaves representaram cerca de 30% e investimentos em bases, TI e na expansão do centro de manutenção (construção da Oficina de Rodas e Freios) em Confins (Minas Gerais) totalizaram cerca de 1%.