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Isenções de impostos

Governo fecha pacote de estímulo ao setor de petróleo

Agência Estado
06 fev 2016 às 09:04

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- Divulgação
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O pacote de medidas que o Ministério de Minas e Energia (MME) vai anunciar após o carnaval para injetar algum estímulo no combalido setor de petróleo vai incluir quatro iniciativas. Entre elas, ficou decidido que o regime especial de tributação, conhecido como Repetro, que vence em 2019, será renovado por até 20 anos. Com a renovação, as empresas continuarão a ter garantia de isenções de PIS, Cofins, IPI, além da previsão de redução ou mesmo isenção de ICMS pelos Estados.

Outra decisão diz respeito à retomada de pequenos campos de petróleo que estão nas mãos da Petrobrás, mas não são alvos de exploração ou produção. O governo vai pedir que esses poços menores sejam devolvidos, para que sejam oferecidos para empresas menores interessadas em viabilizar a produção.

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Segundo uma fonte do governo, há cerca de 60 campos nessa condição, a maioria deles em terra e sob controle da Petrobrás, embora outras empresas também tenham concessões na mesma situação. Grande parte desses poços é antiga e foi arrematada ainda na "rodada zero" de petróleo, em 1997, quando a Lei do Petróleo pôs fim ao monopólio da Petrobrás nas atividades de exploração e produção de petróleo. Ao oferecer esses poços para empresas menores, o governo vê espaço para estimular a arrecadação de municípios, movimentar a indústria do setor e estimular o emprego.

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Áreas unitizadas

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Uma terceira decisão será a realização de uma nova rodada de licitação de campos de petróleo - muito provavelmente em 2017 - de áreas do pré-sal contínuas àquelas já concedidas em rodadas anteriores. São as chamadas "áreas unitizadas". Basicamente, trata-se de oferecer às petroleiras as parcelas de reservas que ainda não tinham sido alvo dos leilões. Com a medida, a Petrobras poderá vender áreas ligadas àquelas onde atua.


O MME calcula ter 20 áreas nessa condição, prontas para serem oferecidas. No mercado, especialistas afirmam que essas reservas chegariam a algo entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris, mas estimativas mais conservadoras feitas pelo ministério apontam para algo em torno de 4 bilhões de barris.

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A quarta medida que será detalhada prevê a renovação dos contratos de concessões firmadas na rodada zero, em 1997. Ao fazer a prorrogação dessas concessões, o governo pretende retomar os investimentos e a produção em campos que entraram em fase de declínio.


São muitos os casos de concessões que vencem em 2025, por exemplo, mas que acabam não recebendo investimento, porque o empreendedor não terá tempo de viabilizar seu retorno até essa data.

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Uma plataforma de exploração, por exemplo, demora cerca de três anos para ficar pronta. Sobrariam, portanto, apenas seis anos para operação. A ideia do governo é fazer com que contratos nessa situação ganhem uma extensão, que poderia ser de mais dez anos, para que prossigam a exploração de campos mais antigos.


Repetro
Regime especial de tributação para o setor, que vence em 2019, será estendido por 20 anos.

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Pequenos campos
Governo vai pedir a devolução de campos pequenos, que não estão sendo explorados, para oferecê-los a empresas menores.


Áreas unitizadas
Será realizada uma nova rodada de licitação de áreas contíguas a campos do pré-sal que já foram concedidos.

Extensão de contratos
Campos concedidos em 1997 poderá ter extensão dos contratos, para viabilizar investimentos.


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