O governo federal já começou a discutir com os setores envolvidos a concretização de uma determinação da presidenta Dilma Rousseff: incluir os tablets (dispositivos pessoais em forma de prancheta, que podem ser usados para acesso à internet) no programa Computador para Todos, que reduziu impostos e barateou os computadores no Brasil.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, irá se reunir hoje (4) com a diretoria da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). "Vamos conversar com eles para ver o que precisamos fazer para baratear esses equipamentos. Qualquer medida que seja adotada será para toda a indústria", disse Bernardo, que participou do Programa Bom Dia, Ministro, que é produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.
Paulo Bernardo também se reuniu na última quarta-feira (2) com a vice-presidente mundial para assuntos governamentais da Apple, Catherine Noveli. "A Apple nos procurou dizendo que sabia das iniciativas do governo federal e do potencial do mercado brasileiro", disse o ministro, ressaltando que a prioridade será dada para produtos produzidos no Brasil.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
Segundo o ministro, a desoneração de impostos para desktops (computadores de mesa) e notebooks (computadores portáteis) aumentou o acesso da população aos produtos. No ano passado, foram vendidos mais de 14 milhões de computadores fabricados no Brasil. "Se incluirmos o tablet nesse programa, podemos baratear bastante", afirma.