O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) decidiu, após reunião na manhã desta quarta-feira (2), elevar o preço máximo dos imóveis do programa "Minha Casa, Minha Vida".
Para as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, o valor máximo passou de R$ 130 mil para R$ 170. Para as demais capitais, o valor passou de R$ 100 mil para R$ 150 mil.
Em cidades com população a partir de 250 mil habitantes, o valor máximo salta de R$ 80 mil para R$ 130 mil. É neste caso que se enquadra o município de Londrina, por exemplo.
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O ministro do Trabalho e Emprego e presidente do Conselho Curador do FGTS, Carlos Lupi, comentou a decisão. "A medida traz equivalência aos valores praticados no mercado imobiliário e visa cobrir o déficit na habitação popular. Desde 2007 não havia reajuste desses valores. No Distrito Federal e nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, os imóveis têm valores bem mais altos do que a média nacional", explicou Lupi.
O FGTS pode financiar até 90% do valor de imóveis novos ou usados, sendo o prazo de pagamento em até 30 anos. A resolução do Conselho entra em vigor a partir da sua publicação, quando a Caixa começa a operar com os novos valores.