O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, afirmou que o governo terá de tomar medidas impopulares, que como um remédio terão um gosto amargo, mas trarão saúde e estabilidade. Ele cobrou que o Congresso assuma seu papel com coragem e ajude na sustentação do governo, apoiando os projetos enviados, como a PEC que zera o crescimento real dos gastos públicos por até 20 anos e a reforma da Previdência.
"Há duas semanas eu fui procurado por um deputado que comentou que as propostas do governo eram impopulares e que os parlamentares precisavam ver como votariam. Eu respondi que agora é hora de pensarmos no melhor para o Brasil. Não podemos ficar olhando para popularidade ou as próximas eleições. O Brasil tem pressa e não podemos conduzir as discussões de reformas importantes como se discutiu no passado recente", afirmou em discurso na premiação "As Melhores da Dinheiro", promovido pela revista IstoÉ Dinheiro.
O ministro disse que o governo conseguiu superar a crise política e agora trabalha para arrumar a casa, fazendo a roda da economia girar novamente. "É preciso um pouco mais de paciência, porque começamos um grande processo de desburocratização e simplificação da administração pública", afirmou.
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Ele ressaltou ainda que o Brasil esteve sub-representado no comércio externo nos últimos anos e que agora o governo está trabalhando na construção de novos acordos comerciais, incluindo do Mercosul com a União Europeia e também do bloco latino com o Canadá.