Os efeitos da greve das instituições estaduais de ensino na economia de Londrina foram discutidos em reunião realizada na segunda-feira (18) na Câmara de Vereadores. Segundo o representante do Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR), Nestor Correia, muitos contratos de locação de imóveis deixaram de ser feitos ou foram cancelados. "Nas proximidades da UEL (Universidade Estadual de Londrina), onde normalmente faltam imóveis para alugar, agora está sobrando. Há uma grande insegurança por parte dos pais dos estudantes", argumentou o imobiliarista.
"Queríamos saber se o setor produtivo já sente os reflexos da greve e a partir desta confirmação, vamos nos unir para encontrar mecanismos de cobrança para resolver este grande impasse. Somos o segundo município do Estado, temos uma grande importância econômica, precisamos que o governo se posicione e resolva efetivamente a situação", cobrou o vereador Rony Alves (PTB), responsável pelo agendamento da reunião, demonstrando preocupação com as dificuldades de negociação entre servidores e governo.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Valter Orsi, afirmou que a cidade vive, atualmente, um grande desconforto com a greve que perdura praticamente desde o início do ano e já ameaça a viabilidade do Vestibular 2016 da UEL. "Temos a ideia de chegar a um consenso e contribuirmos de forma positiva."
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Também participaram do encontro o diretor executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Londrina (Abrasel), Arnaldo Falanca; o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Londrina (Sincoval), Roberto Martins; e o empresário Rogério Chineze.