Vigilantes de todo o Paraná vão dar início a uma greve por tempo indeterminado a partir do dia 1º de fevereiro. Em Londrina a categoria se reuniu na noite desta quarta-feira, às 20h, em assembleia que contou com a participação de, pelo menos, 500 profissionais.
O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Londrina e Região, Orlando Luiz de Freitas, reforçou que a categoria pede a correção da inflação em 6,2%, um ganho real de 10%, além da equiparação do adicional de periculosidade em 30%.
"Há uma lei federal sancionada em dezembro do ano passado que eleva esse adicional para 30%. Nós só queremos o cumprimento da lei", destacou Freitas. Há, aproximadamente, 2.500 profissionais na região de Londrina. A greve deve comprometer o funcionamento das agências bancárias em todo o estado.
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De acordo com o presidente do sindicato da categoria, a pauta de reivindicações foi apresentada em novembro do ano passado, mas o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Paraná (Sindesp) não ofereceu reajuste. Os representantes só teriam negociado a elevação do adicional de periculosidade que hoje é de 15,5% para 30%. "O descaso é tão grande que foi marcada a primeira rodada de negociação apenas em janeiro. Foram dois meses de espera", contou.
A última assembleia antes da paralisação foi marcada para o dia 31 de janeiro, às 20h, no auditório do Sindicato dos Vigilantes de Londrina e Região. O objetivo do encontro é dar uma última chance para que os patrões apresentem uma nova proposta que atenda a categoria.
Os representantes do Sindesp não foram localizados para comentar as negociações.