O Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) registrou em 2015 a maior queda anual da série histórica da instituição, que começa em 2003. De acordo com o BC, o índice recuou 4,08% na série observada. Desde o início do levantamento feito pelo Banco Central, o IBC teve baixas em outras duas ocasiões: em 2014 sobre 2013, quando recuou 0,15%, e em 2009, quando teve queda de 1,71%. Nesse ano, a economia brasileira sofria os impactos da crise financeira internacional.
De 2009 até 2014, houve uma sequência de elevações do IBC-Br. Em 2010, a alta foi de 8,58%. Em 2011, o indicador subiu 3,17%. Em 2012, avançou 0,90% e, em 2013, teve elevação de 3,18%.
Dados trimestrais e revisões
O IBC-Br registrou baixa de 1,87% no acumulado do quarto trimestre de 2015 na comparação com o terceiro trimestre pela série ajustada do Banco Central. Já na comparação com o quarto trimestre de 2014, o resultado do índice de outubro a dezembro do ano passado foi de queda de 6,34%.
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Como de costume, o Banco Central revisou dados do Índice de Atividade Econômica na margem na série com ajuste. Em novembro, o dado de -0,52% passou a ser de -0,64%. Em outubro, mudou de uma queda de 0,55% para -,0,58%. Em setembro, a baixa de 0,63% deu lugar a um recuo de 0,60%. Em agosto, a redução de 0,89% foi substituída pela taxa de -0,92%. A taxa de julho passou de -0,11% para -0,18%.
O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. O dado oficial sobre o desempenho da atividade doméstica, o Produto Interno Bruto (PIB) será divulgado no dia 3 de março pelo IBGE.