A produção industrial do Paraná foi a que registrou maior crescimento no país no mês de julho, na comparação com junho, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (03), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta foi de 15,3%, bem acima da média nacional, de 2,2%. O desempenho do Paraná foi superior a economias altamente industrializadas, como a de São Paulo, que registrou um crescimento de 1,4%, e do Rio de Janeiro e Minas Gerais, ambos com uma alta de 1,8%.
Em comparação aos dois estados vizinhos da região Sul, o crescimento industrial paranaense foi 14,4% superior ao do Rio Grande do Sul, que registrou uma alta de 1,1%, e de Santa Catarina, com uma taxa de 0,8%.
Na avaliação do secretário do Planejamento e Coordenação Geral, Enio Verri, os números comprovam, mais uma vez, que o Paraná tem conseguido responder de maneira muito rápida aos desafios gerados pela crise econômica mundial. "A capacidade da indústria paranaense está cada vez melhor e o setor está preparado para enfrentar grandes desafios", disse.
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Resultado - Com o resultado registrado em julho, o Paraná devolveu sua queda acumulada nos três meses anteriores. Outras regiões que tiveram desempenho acima da média nacional no período, mas com dados bem inferiores ao paranaense, foram Espírito Santo (8,9%), Goiás (6,0%) e Amazonas (3,6%).
Na média nacional, a produção industrial brasileira avançou 2,2% em julho, em comparação com junho, no sétimo avanço mensal consecutivo. Já em comparação ao mesmo período do ano passado, o indicador teve queda de 9,9%, na menor retração anual desde abril. No acumulado do ano, o índice recuou 12,8% e, nos últimos 123 meses, a queda é de 8%.
Na comparação com julho de 2008, os índices foram predominantemente negativos, porém, o Paraná também se destaca, registrando um índice inferior aos demais estados e a média nacional (-9,9%). O recuo no Paraná foi de -5,3%. As taxas negativas mais elevadas foram registradas no Espírito Santo (-20%), Minas Gerais (-16,1%), e São Paulo ( -11,9%). Santa Catarina registrou (-7,3%) e Rio Grande do Sul ( -7,6%).