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Inadimplência das empresas fecha 1º trimestre do ano com alta de 12,1%

Redação Bonde com assessoria de imprensa
30 abr 2015 às 16:27

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O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas apontou crescimento de 12,1% no primeiro trimestre de 2015, na comparação com o mesmo período do ano anterior. É o maior percentual nesta comparação desde 2012, quando o índice subiu 21,1% no primeiro trimestre daquele ano. Na comparação mensal – março x fevereiro de 2015 – o índice também teve alta de 11,9%. Na relação interanual – março de 2015 x março de 2014 – o indicador cresceu 20,4%.

Segundo os economistas da Serasa Experian, o fraco desempenho econômico neste início de ano (vendas do varejo estagnadas, produção industrial em declínio, etc.), prejudicando a geração de caixa das empresas, o aumento do custo financeiro (taxas de juros em ascensão e crédito mais difícil, especialmente para as micro e pequenas empresas) e o realinhamento de determinados preços administrados (energia elétrica, combustíveis, etc.) são fatores que dificultam a vida financeira das empresas, provocando elevação dos índices da inadimplência corporativa.

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Na decomposição do indicador, todas as modalidades da inadimplência tiveram alta. As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e a inadimplência com os bancos tiveram crescimento de 2,7% e 3,5% e contribuições de 1,1 p.p. e 0,7 p.p., respectivamente. Os títulos protestados e os cheques sem fundos também apresentaram alta de 29,5% e 20,6% e contribuíram com 7,0 p.p. e 3,0 p.p. para a elevação do índice em março de 2015.

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Cresce o valor médio dos cheques sem fundos
O valor médio dos cheques sem fundos teve alta de 12,6% no primeiro trimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2014. O valor médio dos títulos protestados e das dívidas não bancárias também apresentou crescimento de 7,7% e 4,1%, respectivamente. Já o valor médio da inadimplência com os bancos registrou queda de 15,0%.


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