O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas apontou crescimento de 13,5% em janeiro de 2015, na comparação com dezembro de 2014. É o maior percentual de alta mensal, para um mês de janeiro, desde 2009, quando o índice registrou aumento de 14,6%. Na relação interanual – janeiro de 2015 x janeiro de 2014 – o indicador cresceu 5,1%.
Segundo os economistas da Serasa Experian, a queda do ritmo da atividade econômica neste início de ano, as elevações de custos para as empresas (aumento nos preços dos combustíveis, energia, etc.) e a continuidade dos aumentos nas taxas de juros afetaram negativamente o caixa das empresas, impactando seus índices de inadimplência.
Na decomposição do indicador, as dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e os títulos protestados foram os principais responsáveis pela alta do indicador, com variações de 8,2% e 37,6% e contribuições de 3,1 p.p. e 9,5 p.p., respectivamente. Os cheques sem fundos também fizeram o indicador subir, com variação de 5,7% e contribuição de 0,9 p.p. Já a inadimplência com os bancos apresentou leve aumento de 0,2% e teve contribuição nula no índice de janeiro.
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Cresce o valor médio dos protestos
O valor médio dos títulos protestados apresentou alta de 15,9% em janeiro de 2015, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os valores médios dos cheques sem fundos e das dívidas não bancárias também tiveram crescimentos de 8,5% e 5,0%, respectivamente. Já o valor médio da inadimplência com os bancos registrou queda de 3,2%.