Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Aponta FGV

Indicador Coincidente de Desemprego cai 2,7% em janeiro ante dezembro

Agência Estado
04 fev 2016 às 12:03

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 2,7% em janeiro ante dezembro de 2015, para 97,3 pontos, considerando os dados ajustados sazonalmente. O resultado interrompe uma sequência de quatro aumentos no índice e sinaliza acomodação da tendência de alta na taxa de desemprego no início de 2016, informou nesta quinta-feira, 4, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

"A pequena redução na ponta do ICD não caracteriza uma mudança na tendência da taxa de desemprego e deve ser observada com cuidado, visto a elevação persistente do desemprego nos últimos meses. O indicador ainda mostra um grande pessimismo com a situação atual do mercado de trabalho", ponderou o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador do Ibre/FGV, em nota oficial.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O recuo do ICD em janeiro teve contribuição dos consumidores com renda mensal de até R$ 2.100,00, cujo indicador de facilidade em conseguir emprego (invertido) caiu 3,7%. Na faixa dos que possuem renda entre R$ 4.800,00 e R$ 9.600,00, esse indicador cedeu 6,0%.

Leia mais:

Imagem de destaque
Crise

Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV

Imagem de destaque
97,5 milhões de ocupados

Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE

Imagem de destaque
Atenção à data

Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda

Imagem de destaque
Resultado animador

Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC


O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.

Publicidade


Indicador Antecedente


A FGV também informou que o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) cresceu 5,4% em janeiro ante dezembro, para 73,8 pontos, de acordo com dados ajustados sazonalmente. Trata-se do maior nível desde janeiro de 2015, quando o índice ficou em 74,2 pontos.

Publicidade


Com o resultado, o indicador sinaliza arrefecimento da intensidade de queda no número de pessoas ocupadas nos próximos meses, explicou a instituição. "O aumento do indicador é positivo, mas com seu nível ainda extremamente baixo, indica apenas que a perspectiva futura parou de piorar. A melhora não parece indicar ampliação do emprego no futuro próximo, mas sim uma redução do nível de destruição do mesmo", ponderou o economista Barbosa Filho, em nota oficial.


Os indicadores que mais contribuíram para o avanço do IAEmp em janeiro foram os que mensuram o grau de satisfação com a situação corrente dos negócios na Sondagem de Serviços (12,8%) e o ímpeto de contratação para os próximos três meses na Sondagem da Indústria (7,0%).

O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo