O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,59% na primeira prévia de maio, ante avanço de 0,31% na primeira prévia do mesmo índice em abril, informou nesta terça-feira, 10, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula aumentos de 3,92% no ano e de 10,84% em 12 meses.
A FGV comunicou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de maio. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,65% neste mês, em relação à alta de 0,36% na primeira prévia de abril. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 0,58% na leitura anunciada hoje, após subir 0,27% no mês passado. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve elevação de 0,25%, após registrar estabilidade (0,00%) na mesma base de comparação.
O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice anunciado há pouco foi de 21 a 30 de abril. No dado fechado do IGP-M do mês passado, a alta foi de 0,33%.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
IPA e IPI
A inflação dos produtos agropecuários acelerou no atacado. Os preços subiram 1,70% na primeira prévia do IGP-M de maio, após alta de 1,19% na primeira prévia de abril. A inflação industrial atacadista também ganhou força e registrou alta de 0,21% na leitura divulgada nesta terça-feira, contra avanço de 0,02% na mesma base de comparação.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,74% na primeira prévia deste mês, em comparação com a alta de 0,47% em igual prévia de abril.
Os preços dos bens intermediários, por sua vez, tiveram queda de 0,14% na leitura anunciada hoje, após recuarem 0,85% na primeira prévia do mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram aumento de 1,48%, ante avanço de 1,71% na mesma base de comparação.