O emprego industrial teve alta de 1,7% no Paraná em agosto comparado com o mesmo mês do ano passado. O resultado ficou abaixo da média nacional que foi de 5,2%. Apesar de ter empregado menos, o setor pagou mais. A folha de pagamento real no Estado teve aumento de 11,86% em agosto comparado ao mesmo mês de 2009, enquanto no País o crescimento foi de 9%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial de Emprego e Salário divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No Brasil, o nível de emprego na indústria aumentou 0,1% em agosto, na comparação com julho. Trata-se da oitava alta consecutiva nesta base de comparação. Nos últimos 12 meses, o pessoal ocupado no País teve crescimento de 0,5%, enquanto o Paraná, houve queda de -1,56%. De janeiro a agosto, a alta no País foi de 3,2% e no Estado de 0,74%.
O valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria diminuiu 2,9% em relação a julho no Brasil. No acumulado em 12 meses, houve avanço de 2,5% no País e de 5,72% no Paraná. No período de janeiro a agosto, o crescimento foi de 6,1% no País e 9,32% no Estado.
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Na comparação com igual mês em 2009, o emprego industrial subiu em todas os 14 locais pesquisados, principalmente no Rio Grande do Sul (8,1%), região Nordeste (6,7%) e São Paulo (3,8%).
Entre os setores, houve avanço em 13 dos 18 ramos industriais no Brasil. As maiores contribuições vieram das produções de máquinas e equipamentos (12,7%), meios de transporte (9,5%) e produtos de metal (9%). Por outro lado, houve retração de 2,5% na produção do setor de vestuário.
O número de horas pagas aumentou 0,8% na comparação com julho. Em relação a agosto de 2009, houve alta de 6,4% no País e 4,32% no Paraná. Já no acumulado dos últimos 12 meses, foi constatada elevação de 1,2% no Brasil e 0,53% no Estado. De janeiro a agosto, o crescimento foi de 4,2% no País e no Paraná de 3,05%.
Em relação a junho de 2009, o número de horas pagas registrou avanço em todas as 14 regiões avaliadas, e em 13 dos 18 ramos. Em termos setoriais, as principais contribuições vieram das indústrias de máquinas e equipamentos (14,5%), meios de transporte (12,6%) e alimentos e bebidas (4,7%).