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Indústria incentiva o consumo de queijos

Redação Folha de Londrina
02 jun 2007 às 17:51

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O brasileiro consome pouco queijo. E não é por culpa do poder aquisitivo ou porque não goste da variedade desses derivados de leite. Na maioria das vezes, o baixo consumo está relacionando à falta de informação ou porque o produto não está bem exposto nas gôndolas dos supermercados e, portanto, a pessoa não se sente atraída a comprar.

Estes conceitos foram repassados esta semana durante um curso ministrado em Londrina e Maringá por dois especialistas no assunto. Um deles é o gerente comercial da Latícinios Tirolez, de São Paulo, Disney Criscione, e o outro é o supervisor e marketing e vendas da empresa, Geraldo Manjella. O curso é destinado a gerentes e funcionários que trabalham com tais produtos nos supermercados, mas o objetivo final é estimular o consumo de queijos. O volume de vendas aumentou em até três vezes nos locais onde os conhecimentos foram aplicados.

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É este tipo de resultado que motiva a dupla de especialistas a percorrer inúmeras cidades do Brasil repassando as informações e ouvindo as dificuldades de quem trabalha em contato com o consumidor. Para se ter uma idéia de como o consumo per capita de queijos é baixo no Brasil, basta fazer um comparativo com alguns países. Enquanto o brasileiro consome entre 3,5 e 4 quilos por ano, o consumo na Argentina é de 8 quilos, de 20 na França e de 23 quilos por ano na Grécia, o maior consumidor per-capita do mundo.

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''Tudo é uma questão cultural, mas estamos nos aprimorando, estamos crescendo. O mercado de queijos especiais cresce aproximadamente 10% ao ano e logo logo teremos um mercado importante de queijos também no Brasil'', afirma Criscione.

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Especialista explica diferenças do produto


O especialista Disney Criscione explica que os queijos podem ser divididos em dois grupos - um da cor branca e outro da cor amarela. ‘Eu costumo dizer aos consumidores que os queijos de coloração branca são os queijos de massa crua e os de massa amarela são os queijos semi-cozidos e geralmente maturados’.

Os dois tipos apresentam diferenças também quanto ao consumo. ‘O que o consumidor precisa saber sobre queijos é o seguinte: o queijo fresco tem que ser bem fresco, o mais fresco possível. Então a pessoa deve examinar principalmente o prazo de validade. Já os queijos maturados, não importa se ele tenha sido fabricado há um ou dois meses se a maturação é de três a cinco meses, porque quanto mais tempo ele leva para ser consumido, mais saboroso ele fica, mais cremoso e mais aromático’.


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