O número de horas pagas pela indústria, descontadas as influências sazonais, caiu 0,3% em julho ante junho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comparação a julho de 2012, o indicador recuou 0,8%. No ano, o indicador relativo ao número de horas pagas pela indústria acumula queda de 0,9% e, em 12 meses, recuo de 1,2%.
Comparando o resultado de julho com igual mês de 2012, o IBGE revelou que as taxas foram negativas em 11 dos 14 locais pesquisados e em 11 dos 18 ramos pesquisados.
Em termos setoriais, as principais influências negativas partiram do setor de calçados e couro, com redução de 7,4% ante julho do ano passado. Em contrapartida, as principais influências positivas partiram do setor de alimentos e bebidas, com variação de 2,1% na mesma base de comparação.
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Folha de pagamento
O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria subiu 0,4% em julho ante junho, pelo indicador ajustado sazonalmente. No ano, a taxa acumulada é de 2,8% e, em 12 meses, de 3,9%.
Em relação a julho de 2012, a folha de pagamento na indústria avançou 3,4%. Foram registradas altas em 12 dos 14 locais pesquisados, com destaque para São Paulo (+3,3%). A Bahia registrou a maior contribuição negativa, com recuo de 6,9%.
Ainda na comparação anual, o IBGE destacou que o valor da folha de pagamento real da indústria cresceu em 13 dos 18 setores investigados, com destaque para o setor de indústrias extrativas (+13,4%). Os principais impactos negativos foram observados em calçados e couro (-1,8%).