O custo de vida em Curitiba, medido pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) para famílias que recebem de 1 a 40 salários mínimos nacional, variou 0,17% nos últimos 30 dias, terminados em 15 de outubro. Os dados são do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), divulgados nesta quarta-feira (21). Na primeira prévia do mês o índice havia sido negativo em 0,15%.
Os itens que mais contribuíram para a alta do índice foram o álcool combustível, aluguel de moradia e condomínio. Em setembro, o índice geral havia sido de - 0,25%. O acumulado do ano foi de 2,47% e dos últimos doze meses de 2,87%. O último resultado com alta de preços foi em julho.
Os principais itens com alta, em ordem de influência, foram: álcool combustível (9,14%), aluguel de moradia (1,25%), condomínio (2,38%), plano de saúde (2,15%), batata-inglesa (13,34%), gás de botijão (6,23%), açúcar refinado (9,50%), blusa feminina (8,45%), telefone residencial (1,47%) e os medicamentos analgésico e antitérmico (6,04%).
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Os itens que impediram que o índice fosse maior foram: passagem de avião (-25,05%), leite pasteurizado (-6,22%), conserto de veículos (-3,78%), tênis para adulto (-8,65%), sapato feminino (-8,53%), casas noturnas (-4,55%), tomate (-14,63%), frango inteiro resfriado (-4,53%), ovo de galinha (-10,18%) e móvel para copa e cozinha (-4,24%).
Para o cálculo da inflação, o Ipardes coleta, mensalmente, em Curitiba, cerca de 60 mil preços de produtos consumidos por famílias que ganhavam de R$ 465,00 a R$ 18.600,00.