O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou em 0,30%, acima da taxa de 0,22% registrada na semana anterior. Os dados divulgados nesta segunda-feira(10) pela Fundação Getúlio Vargas mostram que os grupos Vestuário (de -1,10% para 0,56%) e Alimentação (de -0,32% para -0,21%) foram os que mais contribuíram para o aumento da inflação.
De acordo com o comunicado da Fundação Getúlio Vargas, no grupo Vestuário, os preços que mais subiram foram os de roupas (-1,07% para 1,08%) e calçados (-1,54% para -0,77%) por conta do fim das promoções e a chegada das novas coleções outono-inverno. No grupo Alimentação, os maiores reajustes ocorreram nos preços das hortaliças e legumes (-0,18% para 1,67%) e das frutas (-2,84% para -2,08%).
Os grupos Habitação e Transportes, que pressionaram bastante a inflação em março, recuaram na primeira semana de abril. Os itens que se destacaram foram a taxa de água e esgoto residencial (1,83% para 1,43%), álcool combustível (14,19% para 11,83%) e gasolina (2,46% pra 2,04%). Na primeira semana do mês, os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,61%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,09%) se mantiveram estáveis em relação à semana anterior.
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Apesar de um aumento na taxa, de 0,29% para 0,38%, o grupo Despesas Diversas foi, segundo a FGV, o que menos contribuiu para a elevação do IPC-S. Nesta classe de despesa, a cerveja foi o item que apresentou reajuste de preços significativo (de 0,87% para 2,01%).
Para o cálculo do IPC-S, a FGV leva em conta os preços de cerca de 450 produtos e serviços consumidos por famílias com renda mensal de até 33 salários mínimos. Os preços para o IPC-S de 7 de abril foram coletados entre os dias 8 de março e 7 de abril.
Informações da ABr