O pente-fino que o governo do presidente em exercício Michel Temer fará nos benefícios por incapacidade começará em agosto, mas os segurados do INSS que recebem auxílio-doença e aposentadoria por invalidez devem esperar a convocação em casa antes de se dirigir a uma agência do instituto.
Os idosos com 60 anos ou mais devem escapar da revisão, informou nesta quarta-feira, 13, o novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Leonardo Gadelha. "Não há por que convocá-los se eles podem auferir o mesmo benefício de outra forma", afirmou, após tomar posse. A metade dos 3,2 milhões de aposentados por invalidez no País tem mais de 60 anos.
A estimativa do governo é cortar 150 mil desses benefícios com a revisão. O gasto mensal para bancar essas aposentadorias por invalidez é de R$ 3,6 bilhões. Em 30 dias, o governo detalhará como será feita a convocação e o atendimento nas agências do INSS. Uma das possibilidades é estender o horário de funcionamento, uma vez que a revisão dos benefícios não poderá afetar o fluxo normal de atendimentos, que ainda está represado por causa da greve que acabou no início do ano.
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Também serão revistos os auxílios-doença e os benefícios de prestação continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC/Loas).