A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve nesta quinta (4) um dos pregões mais nervosos de sua história, por causa das notícias pouco animadoras em relação à capacidade de liquidez de alguns países europeus como Grécia, Portugal e Espanha.
A isso se somaram também as informações sobre aumento dos níveis de desemprego nos Estados Unidos, acima do que previam as autoridades governamentais. Como resultado, o Ibovespa fechou o dia com queda de 4,73%, aos 63.934 pontos – menor nível desde o início de novembro do ano passado.
O desânimo se alastrou pelos principais mercados acionários do mundo, em especial nos países da zona do euro. Destaque para as quedas acentuadas nas bolsas de valores da Espanha (-5,94%), Portugal (-4,98%), Rússia (-4,12%), Polônia (-4,11%), Itália (-3,45%) e os demais países do bloco na faixa entre -2% e -3%.
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O Índice Dow Jones, da Bolsa de Valores de Nova Iorque, também caiu 2,61%, como reflexo direto do aumento surpreendente nos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos.
No mercado doméstico de câmbio, o dólar se recuperou de duas quedas seguidas e encerrou o dia com valorização de 2,16%, cotado a R$ 1,884 no comercial e a R$ 1,98 no turismo. A moeda norte-americana também ganhou 1,08% em relação ao euro, e a moeda da Comunidade Eurpeia compra hoje US$ 1,373.