O governador Beto Richa assinou nesta quarta-feira (05) o primeiro protocolo de intenções do ano pelo programa de incentivos fiscais Paraná Competitivo. O acordo foi firmado com a empresa italiana Gloriamed, que vai atuar em conjunto com a Luminal Produtos Médicos para instalação, em Londrina, de uma fábrica de meias de compressão médica e distribuição no Brasil e América Latina. Serão produzidas meias de compressão terapêuticas nas classes 1, 2 e 3, em algodão, borracha natural e microfibra.
O documento foi assinado pelo governador e pelo presidente da Gloriamed, Alessandro Peroschi, e pelo diretor da Gloriamed Brasil, Luis Mateus Nakamura. O prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff, também participou da solenidade, realizada no Palácio Iguaçu, em Curitiba.
A Gloriamed está iniciando suas atividades no Brasil e escolheu Londrina para a instalação da fábrica. O investimento inicial é de R$ 1,5 milhão, que serão feitos ainda neste ano. A unidade terá área de 10 mil metros quadrados. Para o ano que vem, com a segunda fase do projeto de instalação, o investimento da empresa no Paraná chega a R$10,5 milhões, gerando 50 empregos diretos e 200 indiretos na região.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
O objetivo da Gloriamed é, através da sua primeira fábrica em Londrina, se tornar a principal referência em qualidade de vida dos pacientes e atingir 40% do mercado paranaense em 12 meses. "Tivemos boa receptividade do Governo do Paraná, com um diálogo aberto e os incentivos fiscais, e escolhemos Londrina porque a cidade já possui uma distribuidora de produtos médicos, além de boa oferta de mão de obra", afirmou Luis Mateus Nakamura, diretor da Gloriamed Brasil.
A empresa tem expectativa, ainda, de estabelecer representação comercial nas dez principais capitais brasileiras, em um ano, iniciar fabricação nacional em 18 meses, além de exportar para a América Latina, em 30 meses.