Os fiscais do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná lacraram 15 bombas em seis postos de combustível, das 133 verificadas num total de 12 postos, e duas placas do CPU que também foram apreendidas para perícia, em Curitiba.
A ação ocorreu durante a operação realizada nos dias 10 e 11 de setembro, em conjunto com o Ministério Público, Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Agência Nacional de Petróleo, Receita Estadual e o Comitê Sul Brasileiro de Qualidade de Combustíveis.
Segundo o relatório da fiscalização do Ipem, as bombas foram lacradas porque apresentaram erros de vazão superiores aos tolerados. As placas do CPU apresentavam modificações e foram apreendidas para perícia. Esta perícia será realizada pelos técnicos do Inmetro, que fornecerão o laudo.
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Ao todo, foram fiscalizados 12 postos de combustível na região de Curitiba. A multa a ser lavrada pode chegar a R$ 1,5 milhão, contudo o proprietário tem dez dias para apresentar a defesa, além de fazer a regularização dos equipamentos para que possa voltar ao seu funcionamento.
O presidente do Ipem, Rubico Camargo, disse que a tolerância não pode superar 0,5% na quantidade de combustível, e, como a margem foi excedida, as bombas foram interditadas. "O posto será autuado e a multa varia dependendo se o estabelecimento é reincidente e da quantidade de instrumentos que estavam irregulares".
O sistema eletrônico no interior dos equipamentos também foi verificado para checar hipóteses de fraude. "As fraudes no fornecimento do volume de combustíveis já existem há muito tempo e elas evoluíram. Eram mecânicas e passaram a ser eletrônicas em função das placas de computador que são usadas nas máquinas para fazer o gerenciamento do fornecimento", afirmou o presidente do Ipem.