Recém-lançado pela Apple, o iPhone 6 deve dificultar o repasse de dados para agências de inteligência mesmo quando houver autorização judicial, segundo reportagem do jornal The New York Times. A empresa diz que cada usuário terá um código único com a criptografia de e-mails, imagens e contatos.
Assim, o acesso a esses dados seria impedido inclusive para a própria Apple, exigindo que investigadores demorem até cinco anos e meio para quebrar o código ou tentem obtê-lo com o dono do telefone. Funcionários de agências de inteligência temem que o smartphone seja o primeiro de vários novos equipamentos que atrapalhem o acesso a informações.
O diretor do FBI, James B. Comey, declarou à imprensa na última quinta-feira (25/9) que está preocupado "que empresas façam propaganda de algo que permita às pessoas se manterem fora da lei".
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O bloqueio no acesso de dados é relevante depois das denúncias de espionagem feitas por Edward Snowden no ano passado. Técnico em redes de computação que trabalhou em programas da Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA, na sigla em inglês), ele forneceu ao jornal The Guardianprogramas de vigilância adotados pela agência ao redor do mundo, captando dados, e-mails, ligações e outros tipos de comunicações.