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Na região de Londrina

Jogo político pode barrar instalação da Foxconn no Paraná

Guilherme Batista - Redação Bonde
13 nov 2011 às 16:07

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- Divulgação
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O Governo do Estado já começou a mobilizar empresas, para trazer a multinacional taiwanesa Foxconn ao Paraná. A 'gigante' em fabricação de telas sensíveis ao toque anunciou que pretende fazer a instalação de duas fábricas no país em 2012. Uma delas pode ser implantada na região de Londrina. O investimento total gira em torno dos US$ 8 bilhões.

No entanto, segundo o secretário estadual da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, questões políticas podem barrar a instalação da multinacional em solo paranaense. No entendimento de Barros, a parceria entre Foxconn e Paraná só será firmada depois do aval de ministérios importantes do Governo da presidente Dilma Rousseff.

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"Temos o ministro da Tecnologia, Aloysio Mercadante, que é paulista e o Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, que é de Minas Gerais. São os dois ministros que coordenam as negociações com a Foxconn e que podem, muito bem, ajudar os seus estados no firmamento de parcerias com a multinacional", argumentou.

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Apesar do jogo político, o secretário acredita que o Paraná tem boas chances de receber o investimento da empresa taiwanesa. "Representantes da Foxconn já visitaram o estado e gostaram do que viram. Tudo depende, agora, dos parceiros paranaenses, que vão precisar investir pelo menos US$ 2 bilhões na negociação", explicou.


Ricardo Barros garantiu que duas empresas já demonstraram interesse em participar da parceria. "Temos garantias da Positivo do Paraná e da Semp Toshiba, sem contar a Copel, que deve ser parceira do empreendimento com o fornecimento de energia."

Outro 'parceiro' importante do estado nas negociações com a Foxconn é o Banco Nacional do Desenvolvimento. "Sem o BNDES, a parceria não sai", declarou o secretário.


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