Os juros futuros começaram o mês de novembro em queda, ainda embalados por apostas em torno da administração de Dilma Rousseff (PT), vencedora da eleição presidencial ontem com 56% dos votos válidos, a partir de 2011. A expectativa de uma gestão eficiente nas contas públicas do próximo governo, que possa abrir espaço para a queda da taxa de juros Selic, continuou justificando a devolução dos prêmios de risco na curva, mas o volume de negócios foi limitado pelo fato de que parte do mercado emendou o final de semana com o feriado do Dia de Finados, amanhã. A cautela que antecede a decisão do Federal Reserve, na próxima quarta-feira, também colaborou para retrair o apetite nos negócios.
Ao término da negociação normal, o DI janeiro de 2012 (105.315 contratos) estava em 11,32%, de 11,34% na sexta-feira. O DI janeiro de 2013 (102.375 contratos) caía de 11,71% para 11,64%. O DI janeiro de 2014 (31.440 contratos) estava em 11,56%, de 11,67% no último ajuste, e o DI janeiro de 2017 (18.010 contratos) cedia de 11,60% para 11,55%.
As taxas operaram em baixa desde a abertura, batendo as mínimas no final da manhã. À tarde, houve uma tentativa de ajuste - os DIs estão em baixa há três pregões seguidos -, nos prazos mais longos, com alguns vendedores em taxa tomando o que aplicaram pela manhã. Mas a correção, no máximo, serviu para estancar a renovação das mínimas, não conseguindo, no entanto, inverter o sinal dos contratos para alta.