A Justiça do Trabalho cancelou a primeira audiência de instrução do caso Iguaçu do Brasil. O juiz da 6ª Vara do Trabalho vai aguardar resultado de uma ação na 5ª Vara Cível de Londrina. A defesa entrou com ação declaratória de que Guidmar Guimarães não é sócio oculto da empresa.
A audiência foi marcada devido a uma ação cautelar do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Mobiliário de Londrina e Região (Sintracom). Foi a primeira ação trabalhista contra a Iguaçu do Brasil.
O assessor jurídico, Jorge Custódio, explicou que o Sintracom entrou com a ação para garantir o pagamento de salários e verbas rescisórias aos trabalhadores prejudicados pela empresa. Custódio disse que o cancelamento da audiência hoje não prejudica o andamento de outros processos.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
"Temos ações individuais dos trabalhadores que já estão em fase de execução".
Jorge Custódio explicou que a ação do sindicato pede o bloqueio de contas dos donos da construtora e também incluiu o sócio oculto. A audiência de hoje foi marcada pela Justiça do Trabalho e serviria para ouvir as testemunhas.
O juiz chegou a abrir a reunião, mas acatou o pedido da defesa de Guidmar Guimarães, apontado como sócio oculto da empresa.
Além da ação de dezenas de trabalhadores da construção civil, a Iguaçu do Brasil também responde a ações de compradores de imóveis.
A empresa é acusada da aplicar golpes na venda e construção de casas em um condomínio na cidade. O advogado do Sintracom lembrou que o escândalo completa 1 ano no próximo dia 18 de março.