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Pirâmide financeira

Justiça suspende atividades do BBom após bloqueio de bens

Redação Bonde com MPF
17 jul 2013 às 19:15
- Reprodução
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O Ministério Público Federal de Goiás obteve na Justiça a suspensão das atividades do grupo BBom, acusado de "pirâmide financeira" nesta quarta-feira (17). A decisão proíbe a comercialização e oferta de rastreadores, impede novas adesões à rede e cadastros. Além disso, o grupo deve disponibilizar mensagem comunicando aos internautas sobre a decisão judicial.

O pedido do MPF foi feito após o bloqueio dos bens das empresas do grupo BBom, que mesmo assim continuou atraindo novos clientes, com o recrutamento de pessoas ou captação de recursos à rede.

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A Justiça Federal, em sua decisão, determinou expressamente que as empresas publiquem em seus websites o seguinte comunicado: "Por ordem da Justiça Federal, a BBom está impedida de receber a adesão de novos associados, seja através de seus sites, seja através dos sites de seus associados, bem como de receber as mensalidades cobradas dos associados já admitidos no sistema."

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O "esquema BBom" foi "congelado" na semana passada, resultado de uma força-tarefa nacional formada pelo MPF e pelos MP Estaduais com o bloqueio dos bens das empresas Embrasystem (nomes fantasias BBom e Unepxmil) e BBrasil Organizações e Métodos e de seus sócios. Entre os bens bloqueados, estão mais de cem veículos, alguns de alto luxo – como Ferrari, Lamborghini e Mercedes, além de 300 milhões em contas bancárias do grupo.

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"O nosso objetivo é evitar novas vítimas. O consumidor precisa ficar atento, principalmente com a proliferação desses esquemas com a ajuda da Internet e das redes socais, bem como dessas promessas de ganho de muito dinheiro sem ter que vender um produto ou serviço real. Já em relação à pessoas que estão no esquema, os bloqueios dos bens servirão para reaver o máximo possível do dinheiro investido", explica a procuradora da República, Mariane Guimarães.


Negócios com TelexFree

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O caso da BBom soma-se a outras investigações de pirâmides financeiras pelo país, resultado do trabalho da força-tarefa nacional dos Ministérios Públicos. Investigações ainda apontam que a BBom tem negócios com a Telexfree. As duas pirâmides teriam realizado transações com pessoas em comum, "o que fortalece os indícios da relação de continuidade entre as empresas", destacam os procuradores.


O produto que sustentava as negociações da BBom é um rastreador de veículo. Segundo o MPF,
há centenas de reclamações no site www.reclameaqui.com.br de clientes que nunca receberam os rastreadores, apesar de pagarem as mensalidades de 80 reais do comodato, a mais cara do mercado.

No sistema adotado pela BBom, os interessados associavam-se mediante o pagamento de uma taxa de cadastro (R$ 60,00) e de um valor de adesão que variava dependendo do plano escolhido (bronze – R$ 600,00, prata – RS 1800, ou ouro – R$ 3.000,00), obrigando-se a atrair novos associados e a pagar uma taxa mensal obrigatória no valor de R$ 80,00 pelo prazo de 36 meses. O mecanismo de bonificação aos associados era calculado sobre as adesões de novos participantes. Quanto mais gente era trazida para a rede, maior era a premiação prometida.


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