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Lojas de um só tipo de doce viram tendência

Agência Estado
26 jun 2012 às 10:12

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- Divulgação
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Doces populares - que muitas vezes lembram a infância - foram elevados à categoria gourmet e deram origem a uma série de negócios, digamos, deliciosos. Depois das lojas especializadas em brigadeiros, surgiram as de cupcake, de quindim e, mais recentemente, de bomba de chocolate, de croissant e de waffle. Casas de um tipo só de doce viraram febre em São Paulo. Há até loja de pudim - sobremesa caseira que ganhou sabores exóticos como pistache.

"Não, meu pudim não é aquele de furinho", explica por telefone a publicitária Fernanda Nader, de 36 anos, a uma cliente que ouviu falar da Fôrma de Pudim. O ateliê foi aberto em outubro em sociedade com Daniela Aliperti, de 31. "Não se trata de um pudim tão popular feito com leite condensado. É um pudim gourmet", diz Fernanda. Boa de conversa, a publicitária fecha fácil o pedido.

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"Se não caprichar na qualidade, não tenho outra coisa para oferecer. A ideia é vender a melhor bomba do mercado ", diz Mariana Araújo, de 31 anos, proprietária da Faire La Bombe, aberta em outubro. Formada em Cinema, Mariana levava a cozinha como um hobby até que resolveu alugar uma casa de 55 m² em Pinheiros. Desenvolveu 14 sabores. Tem até de blueberry. Para acompanhar, há café, chá, vinho e alguns drinques. O Faire La Bombe é um tipo de café com bombas.

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Na Bélgica, casas de waffles são tão comuns como carrinhos de pipoca em São Paulo. Por isso, antes de abrir a casa, o belga Jochen Stevens resolveu vender esse tipo de massa na rua, na Kombi Opakee, como batizou na época. O detalhe é que ele não tinha permissão da Prefeitura de São Paulo para esse tipo de comércio. Em 2011, trocou a Kombi por uma loja na Vila Madalena, na zona oeste, Opakee Belgian Waffles - opakee quer dizer "viva".


Outro sucesso das lojas especializadas é o Bendito Quindim, na zona leste. Lá são 14 sabores de quindim, que vão bem além da tradicional receita à base de gema e coco.

Alguns negócios dão tão certo que viram até rede. É o caso da gaúcha Croasonho. Com 29 lojas no Brasil, vende 50 sabores de croissants. No fim do mês passado, abriu a primeira unidade em São Paulo, em Moema. Fundada em 1997, virou franquia em 2009. "Hoje o mercado está tão saturado que explorar um tipo só de produto virou uma boa saída para o consumidor fixar a marca", diz Erik Galardi, da Touch Branding, empresa especializada na construção de marcas. As informações são do jornal O Estado de São Paulo


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