Os londrinenses encontraram combustíveis mais caros nesta segunda-feira (5). A alta no litro de álcool foi de 13%, em média. Já a gasolina, 6,5%. O preço encontrado nas bombas variou de R$ 1,75 a R$ 1,79 o litro. Enquanto a gasolina tem variação de R$ 2,56 a R$ 2,58.
O reajuste foi motivado pela quebra da safra da cana-de-açúcar. "Foram 11 dias a menos de colheita. Houve muita chuva e com isso perda de sacarose, consequentemente, menos combustível foi produzido", explicou Durval Garcia, diretor do Sindicombustíveis.
Há cerca de um mês, o consumidor já havia sido surpreendido por uma forte alta no preço do álcool. em que os preços passaram de R$ 1,35 a R$ 1,59 em média. "Este era esperado. O Sindicato entrou em contato conosco falando do repasse das distribuidoras, mas é sazonal. Em 15 dias haverá queda nos preços", contou o coordenador do Procon, Marco Cito. "Vamos continuar fiscalizando se há infração do Código de Defesa por carteirização ou alinhamento de preço", explicou.
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O Procon de Londrina também pediu fiscalização do Estado junto às distribuidoras. "É verdade que as distribuidoras ditam os preços. Pedidos as autoridades estaduais para fiscalizarem as distribuidoras", concluiu.
Flex
A nova alta acende o alerta para proprietários de carros bicombustíveis (flex). O aumento praticamente levou ao limite a compensação entre abastecer a álcool em relação à gasolina. Para valer a pena abastecer a álcool, o preço do litro deve ser inferior a 70% da gasolina. Com os novos preços, a proporção ficou em 69,37%.