Após vários dias de chuvas na região norte do Paraná, os comerciantes de verduras e legumes na Central de Abastecimento (Ceasa) em Londrina já sentiram a alta dos preços. Segundo levantamento do setor de estatística, pelo menos cinco produtos já tiveram os preços reajustados.
Luiz Alberto Sovierzoski disse que a abobrinha Itália subiu 17%; a alface crespa e a lisa, 13%; a alface americana e a hidropônica subiram 25%; o brócolis teve o maior aumento, passando de R$ 10 para R$ 14 a dúzia, o que representa aumento de 14%. "As folhosas são as que mais sofrem com o excesso de chuvas e o preço logo aumenta", explicou Sovierzoski. "Se gear, o preço subirá ainda mais".
No entanto, o excesso de umidade – choveu 112,2 milímetros apenas em julho, quase o dobro da média histórica do mês, que é de 63,9 milímetros – também poderá afetar as raízes, com o cenoura e beterraba, que ainda não tiveram aumento.
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O técnico da Ceasa lembrou que a tendência de aumento vem desde o começo de junho, quando ocorreu a primeira onda de frio e geada. "Alguns produtos faltaram e o que vem de fora, vem mais caro", disse. "Desde então, alguns produtos aumentar 50% e até 100%". Quiabo e jiló, por exemplo, têm vindo do interior de São Paulo.
Até as frutas que costumam ficar com os preços estáveis no inverno já deram sinal de aumento. A melancia já subiu mais de 30%. "Mas compensa comprar outras frutas, como laranja, tangerina e poncã, que ainda estão com os preços baixos",