No mês de agosto foram gerados no país 242.126 postos de trabalho, resultado de 1.457.455 contratações e 1.215.329 demissões. Foi o melhor desempenho do ano, segundo informou nesta quarta (16) o Ministério do Trabalho e Emprego, ao divulgar o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
No ranking nacional, o Paraná tem três cidades entre as 50 maiores geradoras de emprego. Curitiba aparece na nona posição, com 28.464 contratações, 25.037 demissões e saldo de 3.427 postos de trabalho.
Londrina está em 29ª na lista, com 7.395 contratações, 6.044 demissões e saldo de 1.315 empregos. A terceira cidade paranaense com maior geração de empregos é Maringá, 49ª no ranking nacional, com 6.187 contratações, 5.301 demissões e 886 de saldo.
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Paraná gerou 14 mil empregos formais
O Paraná registrou em agosto o maior saldo na geração de empregos com carteira assinada desde janeiro deste ano. A pesquisa divulgada pelo Ministério do Trabalho apontou que em agosto foram gerados 14.437 empregos formais no Estado, o oitavo mês consecutivo de saldos positivos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A pesquisa apontou ainda que, em termos proporcionais, o Paraná está entre os três Estados que mais geraram empregos no acumulado do ano: 61.870.
Na comparação com a região Sul, o Paraná gerou no acumulado do ano mais que o dobro das vagas de Santa Catarina (28.844) e Rio Grande do Sul (16.246). Dessa forma, o Estado responde por 58% do total de novos postos de trabalho na região desde janeiro (106.960).
INTERIOR - A pesquisa do Caged mostrou ainda que as cidades do interior são as responsáveis pelo maior número de geração de empregos formais em todo o Paraná. Elas registraram 8.938 novos postos – 62% do total em agosto. No acumulado do ano, o interior abriu 45.923 oportunidades de emprego, respondendo por 74% do total no Estado.
Com o resultado, o total de trabalhadores com carteira assinada no Paraná subiu para 2.203.029.
SETORES – O setor que apresentou maior aumento de contratações em agosto foi o de serviços. Foram 5.475 empregos formais, contra 998 postos registrados em julho. Destacaram-se os serviços de comércio e administração de imóveis (2.217), de alojamentos e alimentação (1.146) e de ensino (762). O setor de serviços também foi o que mais gerou empregos formais no acumulado do ano: 27.235.
A indústria foi o segundo setor com maior geração de empregos, 3.864 no mês de agosto, com destaque para as produções têxtil e vestuário (1.137), químico e farmacêutico (706) e material de transporte (646). São 11.890 empregos formais desde janeiro deste ano. Também apresentaram saldo positivo os setores de comércio (3.116) e de construção civil (2.025).
Segundo o Caged, a única queda foi registrada na agropecuária. Em função da estiagem e a consequente queda da safra, foram demitidos 260 trabalhadores rurais. Ainda assim, no acumulado do ano o setor gerou 3.314 postos de trabalho.
*Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Ministério do Trabalho e Emprego