Os londrinenses estão gastando menos em compras pela internet do que os 'vizinhos' de Cascavel e Maringá. A conclusão é do "Mapa do E-commerce do Brasil", análise de mais de 100 milhões de visitas em lojas virtuais que resultou em um ranking com as 100 cidades que mais movimentam o comércio eletrônicos no País.
Londrina aparece na 50ª posição na lista, com estimativa de compra de R$ 104 milhões durante o ano de 2014. Segundo o levantamento, os consumidores locais devem fechar o ano com 359.921 pedidos. O ticket médio do londrinense é de R$ 288,83.
Os números de Maringá representam mais que o dobro de Londrina, com estimativa de R$ 230 milhões em gastos neste ano, que colocam a cidade na 23ª posição do ranking nacional. São esperados mais de 771 mil pedidos e ticket médio de R$ 295,63. Cascavel aparece na 47ª posição, com expectativa de vendas em torno de R$ 113 milhões, 376 mil pedidos e valor médio de compra de R$ 298,93.
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Média nacional
As empresas que atuam com e-commerce no Brasil devem atingir o patamar de 130 milhões de pedidos até o final do ano. A previsão é de que as lojas virtuais totalizem cerca de 13 bilhões de visitas de consumidores em 2014. O faturamento das empresas deve ultrapassar os R$ 39 bilhões.
O ticket médio atual é de R$ 292,47, e o tempo médio de visita dos compradores brasileiros é de pouco mais de três minutos.
Dispositivos móveis em alta
Segundo pesquisa da Conversion, o uso de celulares e tablets para compras virtuais é cada vez maior no Brasil. Um em cada cinco visitantes no comércio eletrônico já utiliza dispositivo móvel, sendo que mais de 10% das vendas pela internet são efetuadas por esses equipamentos portáteis.
Outra pesquisa da Conversion, sobre canais de tráfego de sites brasileiros, no segmento de comércio eletrônico, dá conta de que a busca orgânica lidera o ranking de gerador de receita, responsável por 34,6% das vendas das lojas virtuais. Em seguida estão os links patrocinados (23,5%) e o tráfego direto (20%). As redes sociais são responsáveis por apenas 2,6% do tráfego dos sites, enquanto o e-mail marketing fica com 6,3%.