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Queda de 25%

Londrina: movimento em bares cai com rigor da Lei Seca

Rafael Fantin - Redação Bonde
12 mar 2013 às 17:31

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- Reprodução
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Após o aumento no rigor da fiscalização da Lei Seca, os bares e casas noturnas de Londrina registraram uma queda de 25% no número de clientes, o que reflete diretamente no faturamento das empresas. A informação é do presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas do Paraná (Abrabar-PR), Fábio Aguayo, que cobrou do poder público transporte alternativo para os frequentadores dos estabelecimentos.

"A pessoa tem medo da fiscalização e ninguém quer ser constrangido. Precisamos de preços mais populares nos serviços prestados pelos taxistas e ainda novas opções de transportes alternativos", afirmou o presidente da Abrabar ao comentar a tolerância zero da Lei Seca. Na opinião dele, as melhorias no setor é fundamental já que as principais cidades paranaenses vão receber turistas durante a Copa do Mundo do próximo ano.

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Ele lembrou que em algumas cidades do Paraná a queda foi de até 40%. "No inicio da Lei Seca mais rigorosa a queda no movimento chegou a 20%. Passado um mês já chega a 30% na circulação interna dos estabelecimentos em todo o Estado. Além disso, o faturamento já aponta queda de 20%", informou. Aguayo explicou que as cidades pólos, como Londrina, são mais prejudicadas, já que são procuradas pelos moradores de municípios da região metropolitana em busca de diversão e lazer.

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Para o presidente do Abrabar, as despesas com impostos no início do ano também afastam os clientes dos bares e casas noturnas, mas ele alega que o rigor da fiscalização dificulta ainda mais a presença dos frequentadores.

"Estão obrigando quase que indiretamente que os mesmos utilizem seus veículos ou corram riscos de serem autuados. Com isso já cresce redes e programas na internet para fugir de blitz e escapar do flagrante. Enquanto isso nosso setor sofre com a desconfiança dos clientes e consumidores pela onda de fiscalização, Lei Seca e aumento dos preços nos produtos pelas altas tributações impostas pelos governos federal e estadual, abrindo assim um inicio de preocupação com o negócio e a manutenção de empregos ou freando novas admissões", declarou a Abrabar em nota enviada à imprensa.


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