Segurança e sustentabilidade. Esses são os conceitos que, segundo a Construtora Dinardi, vão marcar o Inédito Clube Residencial, a ser erguido na Rua Mossoró, 130, no centro. Com 20 andares e 151 apartamentos, o empreendimento terá identificação de pessoas por biometria e de veículos por meio de chips. A previsão é que esteja pronto em dezembro de 2012. Segundo a empresa, iluminação natural, reciclagem e comercialização de óleo de cozinha e lixo garantirão que o prédio seja considerado ambientalmente correto.
O diretor da construtora, Maurício Dinardi II, atesta que a biometria - pela qual as pessoas são reconhecidas por suas impressões digitais - vai impedir que estranhos adentrem o condomínio. Já o sistema de chips será um reforço importante na segurança do prédio. ''Quando se aproximar da garagem, o carro será identificado pelo chip e o portão vai ser aberto. O morador também terá à sua disposição, dentro do veículo, uma espécie de botão de pânico, pelo qual ele comunicará ao porteiro se há alguma coisa errada.''
Os apartamentos do Inédito serão de 2 ou 3 dormitórios - os primeiros com 87 e os demais com 109 metros quadrados. O custo gira em torno de R$ 150 mil. ''São unidades voltadas àqueles que estão adquirindo o primeiro imóvel, casais com até dois filhos, profissionais liberais que trabalham no centro, aposentados que precisam dos serviços do centro'', afirma Dinardi, exemplificando o perfil dos futuros moradores. Segundo ele, há pelo menos três anos não se constrói um prédio no centro da cidade voltado a esse público.
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A preocupação com o meio ambiente, diz o diretor, começa desde a construção. ''Só vamos adquirir produtos certificados como ambientalmente adequados e também iremos fazer a destinação correta dos entulhos da obra'', garante. Segundo ele, a sustentabilidade do empreendimento não se ''resume em captar água da chuva e fazer aquecimento solar da piscina''. ''Fomos mais longe'', salienta citando o fosso que vai permear todos os 20 andares do prédio, localizado entre os elevadores.
''Esse vazio vai nos garantir economia de energia elétrica e ventilação natural e constante'', conta. O diretor explica que, graças ao fosso, durante o dia, os moradores não precisarão acender as luzes dos halls. ''À noite, cada pendente (luminária) instalada dentro do vazio vai garantir claridade para três andares'', alega. Segundo Dinardi, para ser considerado sustentável, um empreendimento tem de oferecer em torno de 30% de economia de energia elétrica.
Os sistemas de coleta e reciclagem de lixo e óleo de cozinha, com posterior comercialização, e o aquecimento das piscinas somente por energia solar completam o conceito de sustentabilidade, de acordo com o diretor. Com isso, ele calcula que a taxa de condomínio será de aproximadamente R$ 160 por apartamento.
Cobertura será área comum
Outra novidade do Inédito, segundo Maurício Dinardi II, é a área coletiva localizada na cobertura, destinada para festas, que será usada por meio de reserva pelos futuros moradores. São vários ambientes integrados, com espaço para wii (game), luau, cinema, entre outros. ''Se a pessoa precisa fazer uma festa de 15 anos, por exemplo, não precisa ir atrás de outro espaço. Queremos que as pessoas tenham orgulho de dizer: 'Moramos aqui''', declara o diretor. Segundo ele, o 20º andar será um ''verdadeiro mirante'' para Londrina e região.
As piscinas - para adultos e crianças -, a sauna e a academia ficarão no térreo. ''Serão espaços integrados uns aos outros'', diz Dinardi. O playground vai ficar num espaço separado. O diretor aponta outras duas novidades no prédio: os vestiários para empregados com armários (lockers) e o ''Moto Parkder''. ''Teremos espaços adequados no térreo para os funcionários tomarem banho, se trocar, e deixar seus pertences. Cada um terá um armário'', afirma.
A ideia do estacionamento separado para as motocicletas é para evitar acidentes. ''O morador não vai precisar espremer sua moto na vaga do carro arriscando estragar a pintura do automóvel do vizinho.'' As bicicletas, garante ele, também terão um espaço à parte.
Por último, Dinardi diz que a família que desejar um apartamento adaptado para cadeirante poderá fazer esta opção ao comprar o imóvel na planta, sem ter que pagar mais caro para isso. ''Serão feitas todas as adaptações de portas e banheiros necessárias'', garante.