Em reunião realizada na tarde desta terça-feira (26) com o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), Guido Bresolin Junior, o diretor institucional da Gol, Claudio Borges, anunciou mais voos para o Paraná a partir de setembro. Londrina, Foz do Iguaçu e Maringá terão quatro voos semanais com destino a Curitiba, às quintas, sextas e segundas. Em Foz, dois dos quatro voos já começam a operar em agosto. Cascavel está sendo avaliada pela empresa.
A Faciap tem conversado com companhias aéreas e o governo do estado sobre medidas para aumentar o número de voos no estado. Para o presidente da Faciap, Guido Bresolin Junior, o interior hoje representa uma parte muito importante da economia do estado. "Grande parte da geração de renda do Paraná sai do interior, principalmente por conta do agronegócio. Dependemos do transporte aéreo", diz ele. "Quanto mais vias aéreas funcionando, maior o fomento".
O diretor institucional da GOL, Claudio Borges, explicou que, com a crise, a empresa precisou se reestruturar e cortar voos regionais. "A mudança foi importante para ganharmos fôlego. Agora, queremos implantar mais voos. O Paraná é um mercado com muito potencial". Ele afirmou que a aproximação com a Faciap é importante para que haja essa expansão da atuação da companhia no estado. A GOL possui hoje 36% dos assentos ofertados no Paraná.
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Voos internacionais
Segundo o diretor institucional da GOL, Claudio Borges, o ICMS que incide sobre o combustível de aviões, que no estado hoje é de 18%, não foi um fator decisivo para diminuição de rotas no estado, porém contribuiu. Com redução no imposto, ele afirma que seria possível operar voos internacionais. "Curitiba poderia ter voos para Montevidéu, Santiago ou Buenos Aires. Mas seria fundamental incentivo do governo, com redução do ICMS. Sem isso, operaríamos no prejuízo", afirma o representante da GOL.
A criação de uma taxa de embarque única e mais barata para os países do Mercosul também foi mencionada na reunião. Hoje, para viajar para locais como Paraguai, Argentina e Chile, a taxa de embarque internacional pode chegar a 20% do valor da passagem aérea.