Apesar do preço do combustível e das fiscalizações que apuram a qualidade do produto comercializado, o londrinense não tem o costume de procurar o Núcleo de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) para reclamar dos postos de combustíveis. No primeiro balanço divulgado pela nova gestão nesta sexta-feira (1º), com dados de janeiro, nenhuma reclamação foi registrada contra o setor.
O coordenador do Procon de Londrina, Rodrigo Brum Silva, confirmou que não existe muita procura por parte do consumidor em relação aos postos de combustíveis. Para ele, o consumidor que sente lesado não leva a reclamação até o órgão para conciliação ou prefere entrar com ação, diretamente, na Justiça.
Nenhuma fiscalização foi realizada em postos de combustíveis em janeiro, mas Silva garantiu que "preço e qualidade" serão monitorados pelo Procon de Londrina. "O Ministério Público (MP) não sinalizou para nenhuma blitz em janeiro. Durante a fiscalização de postos de combustíveis, outros órgãos participam e verificam a possibilidade de situações que são consideradas crimes. Não é só o consumidor que é lesado", explicou.
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De acordo com o balanço, o Procon realizou 2.261 atendimentos ao público, sendo que 526 resultaram em registros de reclamações. A área de serviços é a campeã no número de queixas. Na ponta da lista com 241 reclamações estão telefônicas, operadoras de internet e de televisão a cabo. Em seguida, aparecem produtos como aparelhos celulares, computadores e peças de vestuário com 145 atendimentos. As reclamações contra instituições financeiras como bancos e empresas de cartão de crédito totalizaram 118 queixas.
Silva projeta o aumento de 40% no número de atendimentos até junho com a contratação de estagiários e convênios com universidades privadas para aumentar o número de atendentes. Além disso, o coordenador lembrou que o local, fechado desde quarta-feira (29), está passando por melhorias na infraestrutura com o intuito de aumentar a qualidade do serviço.